Artigo na Revista Digital

A Era da Gestão do Conhecimento

A Gestão do Conhecimento (GC) tem-se mostrado uma ciência em constante evolução, e que cada vez mais, migra do ambiente acadêmico para o mundo dos negócios. Além de ser uma área interdisciplinar, com o envolvimento de ciências cognitivas, da educação, da informação, da administração, tecnologias de gestão, tecnologias de informação e de comunicação ela também permeia a aprendizagem organizacional, a gestão de mudanças, melhores práticas, modelagem de processos, gerenciamento de riscos, benchmarking, gestão de times e gestão por competências, enfim, fica evidente que a Gestão do Conhecimento deve fazer parte de uma gestão estratégica, e que efetivamente a prática dela, eleva o nível de competitividade das organizações inseridas no novo ambiente da sociedade do conhecimento.

Os profissionais da Tecnologia da Informação sabem que o caminho percorrido para transformar um dado em conhecimento é longo. Para um entendimento simples, os dados são uma seqüência de símbolos. Pode ser expresso em números, letras, palavras, desenhos, porém são desprovidos de significados. A informação é um dado provido de significado, já nos diz algo e tem contexto, já se agregou valor ao dado, enquanto o primeiro é puramente simbólico o segundo tem significado. Dados e informações podem ser armazenados, manipulados e processados pelos computadores. Com o conhecimento isto não ocorre. O conhecimento é algo pessoal, vivenciado por alguém. Não pode ser armazenado nem processado por computadores. Só pelas pessoas. Ainda há a competência, que é conhecimento em ação, é inteligência, proficiência, sabedoria, reaplicação do conhecimento. Cabe ressaltar que o conhecimento pode ser um diferencial competitivo, mas se ele não for utilizado com competência, perde seu valor.

A maioria das organizações de hoje tem feito investimentos maciços em tecnologia da informação e comunicação para melhorar a eficiência tanto da comunicação interna quanto externa. Porém o que vemos hoje é uma pilha de gigabytes nas estações de trabalho e nos servidores. A internet também acumula um número inimaginável de informações. Mas o que muitas destas organizações se deram conta, é que não basta ter "informações", é preciso utilizá-las, é preciso transformá-las em conhecimento.

Mas afinal, como "fazemos" Gestão do Conhecimento? Primeiramente cabe ressaltar que GC não é tecnologia, apesar de depender dela em alguns momentos. A organização que está na Era do Conhecimento, compreende que a GC demanda um conjunto de práticas que promovam a criação, aprendizado e disseminação do conhecimento organizacional, pois como já citado anteriormente, o conhecimento está nas pessoas e não nos bancos de dados. Dentre as práticas mais comuns no mercado, pode-se citar a gestão do capital intelectual; gestão das competências; aprendizagem organizacional; inteligência empresarial; educação corporativa, comunidades de prática e o portal corporativo.

Dentre todas as práticas, a coqueluche do mercado é o portal corporativo, pois estende sua aplicação à Intranet e se constitui em um único ponto de acesso a todos os recursos de informação e conhecimento em uma organização, no entanto as comunidades de prática mostram que têm um importante papel na criação do conhecimento organizacional enquanto redes de relacionamento mais informais e espontâneas. As conversas ganharam novamente relevância no âmbito das organizações, possibilitando a disseminação do conhecimento. Se devidamente estimuladas, com a quebra das barreiras individuais e organizacionais da aprendizagem, as conversas através das comunidades de prática irão gradativamente mostrar seu verdadeiro potencial para aquelas organizações mais ousadas e inovadoras.

Autor: Jefferson Floriano


Especialista em Gestão Estratégica (Balanced Scorecard), pós-graduado em Gestão do Conhecimento Aplicada aos Negócios Competitivos (FURB/IGene) e membro da SBGC – Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, graduado em Administração de Empresas (FURB). Experiência na área de Tecnologia da Informação e Comunicação, englobando aplicações de E.R.P. e Business Intelligence. Atua como consultor de negócios nas áreas de gestão estratégica e gestão de processos organizacionais em empresas da região do Vale do Itajaí pela Gestão Consultoria. Voluntário do programa Miniempresa da Junior Achievement.


Esta edição da Revista Digital aborda os seguintes assuntos:

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Gestão do Conhecimento: É possível transformarmos dados em informações?

- Ruby on Rails: Será esta a tecnologia que substituirá o Java e o .NET?

- Registro de Marca: Pode ser considerado um investimento?

- Processo de Melhoria: Quais os primeiros passos necessários para dar inicio a melhoria?

- Venda de Tecnologia da Informação: Quais as razões que levam um cliente a compra?

- Engenharia de Software: Será que as barreiras são maiores que os resultados proporcionados?

- Palestra Gratuita de Venda de Tecnologia da Informação em Florianópolis: Quais as suas metas para 2009?

- Workshop Estratégico de Tecnologia da Informação 2009: Quais os assuntos do seu interesse?

Mapeamento de Processos - Diagrama entidade relacionamento (DER)

Diagrama entidade relacionamento é um modelo diagramático que descreve o modelo de dados de um sistema com alto nível de abstração. Ele é a principal representação do Modelo de Entidades e Relacionamentos. Sua maior aplicação é para visualizar o relacionamento entre tabelas de um banco de dados, no qual as relações são construídas através da associação de um ou mais atributos destas tabelas.

* MER: Conjunto de conceitos e elementos de modelagem que o projetista de banco de dados precisa conhecer.
* DER: Resultado do processo de modelagem executado pelo projetista de dados que conhece o MER.

Mapeamento de Processos - Diagrama de Contexto

O DFD (Diagrama de Fluxos de Dados) de mais alto nível, que representa todo o sistema como um único processo é conhecido como diagrama de contexto e é composto por fluxos de dados que mostram as interfaces entre o sistema e as entidades externas. O diagrama é uma forma de representar o objeto do estudo, o projeto, e sua relação ao ambiente.
Um diagrama de contexto permite identificar os limites dos processos, as áreas envolvidas com o processo (departamento) e os relacionamentos com outros processos e elementos externos à empresa (ex.: clientes, fornecedores, instituições financeiras e governo).

Mapeamento de Processos - Diagrama de fluxo e dados (DFD)

O DFD ou Diagrama de Fluxos de Dados é uma ferramenta para a modelagem de sistemas. Ela fornece apenas uma visão do sistema, a visão estruturada das funções, ou seja, o fluxo dos dados. Se estivermos desenvolvendo um sistema no qual os relacionamentos entre os dados sejam mais importantes que as funções, podemos dar menos importância ao DFD e dedicar-nos aos Diagramas de Entidade-Relacionamento (DER).

Um DFD é uma ferramenta de modelagem que nos permite imaginar um sistema como uma rede de processos funcionais, interligados por “dutos” e “tanques de armazenamento de dados". (Edward Yourdon)
O DFD pode ter vários níveis de detalhamento de acordo com a necessidade do sistema. O Diagrama de Contexto é uma representação macro do sistema. Em seguida, temos os DFDs de níveis. O nível mais alto é conhecido como DFD de nível 0 e está logo abaixo do diagrama de contexto. Neste nível as principais funções dos sistemas são mostradas. Caso o processo não esteja claro o suficiente o mesmo será aperfeiçoado a cada nível.
Quando se diz que o DFD fornece apenas uma visão do sistema,é pelo fato de que através de sua representação gráfica não nos comprometemos com a sua implementação física.